As pernas não são tão boas, mas eu sei o que fazer com elas.”
“Não sou uma atriz, sou uma personalidade.”
“Você pode disfarçar cuidadosamente 20 anos a mais na idade da mulher, mas ela não pode enganar um lance de escadas.”
“Eu não sou um mito.”
Filha de um oficial prussiano, o tenente Louis Erich Otto Dietrich, Marlene ficou órfã de pai muito cedo. Pouco tempo depois, sua mãe casou-se com o coronel Eduard von Losch, o qual foi morto durante a 1ª Guerra Mundial.
Antes de começar a trabalhar como corista e atriz para Max Reinhardt, em produções teatrais em Berlim e Vienna, nos anos 20, Marlene estudou violino. Nesse período, atendeu a um curso de artes cênicas e iniciou sua carreira no cinema, participando de quase 20 filmes até 1930, quando foi descoberta pelo cineasta austríaco, Josef von Sternberg, que a colocou no papel principal do filme alemão, "O Anjo Azul", obtendo um estrondoso sucesso. Marlene e Sternberg trabalharam juntos em seis outras produções, no período de 1930 a 1935, todas realizadas em Hollywood: "Marrocos", "Desonrada", "O Expresso de Shanghai", "A Vênus Loura", "A Imperatriz Galante" e "Mulher Satânica".
Promovida à rival de Greta Garbo, tornou-se uma grande estrela, embora sua carreira tenha enfrentado problemas no final dos anos 30. Convidada por Hitler a protagonizar filmes pró-nazistas, recusou o convite e se tornou cidadã americana. Durante a 2ª Guerra, esteve com as tropas aliadas em algumas frentes de combate, onde cantava para divertir e aliviar as dores dos soldados. Assim, descobriu um dom que poderia explorar: sua voz.
Terminada a guerra, foi condecorada com a "Medal of Freedom", em 1947. A partir de 1951, paralelamente à sua carreira no cinema, Marlene passou a se apresentar em shows do Sahara Hotel, em Las Vegas.
Em 1961, protagonizou o filme "O Julgamento de Nuremberg", que tratava do holocausto e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas. Em 1962, voltou à Alemanha, mas não agradou a todos, chegando a ser chamada de traidora em pleno aeroporto por nazistas remanescentes.
Em 1979, atuou em seu último filme, o alemão "Apenas um Gigolô", dirigido pelo cineasta inglês, David Hemmings. Embora com status de estrela bem-sucedida, Marlene não foi uma atriz premiada, sendo indicada apenas uma vez para o Oscar de Melhor Atriz, por seu desempenho em "Marrocos", perdendo a estatueta para a atriz canadense, Marie Dressler, por sua atuação em "Lírio do Lodo".
Marlene casou-se, em maio de 1924, com o assistente de diretor Rudolf Sieber, um católico romano que mais tarde tornou-se diretor da Paramount Pictures na França, sendo mãe de sua única filha, Maria Riva.
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