"Havia muito melhores interpretações nas festas de Hollywood do que jamais houve nas telas de cinema."
Eu pensava que era uma cabeça de vento. Eu não era. Eu apenas era uma pessoa segura de mim. Essa é e sempre será uma qualidade imperdoável ao inseguro
"Enquanto eu tiver minhas pernas e minha maleta de maquiagem não me aposento"
"Envelhecer não é para mocinhas."
Davis, que não se ajustava ao ideal de beleza de Hollywood, mas que veio a fascinar pela expressividade de seus olhos, interpretou brilhantemente a mulher emancipada, muitas vezes autoritária, que personificava a bad girl sem escrúpulos. Em seus freqüentes confrontos com os executivos dos estúdios, a atriz conseguiu impor seu direito à escolha dos filmes, um privilégio pouco usual na época. Os papéis em que Bette Davis representou personagens com personalidades próximas do absurdo (O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, de 1962) contam-se entre as suas mais convincentes interpretações, impressionantes do ponto de vista psicológico. A atriz foi premiada em duas ocasiões com Oscars, por sua atuação em Perigosa, em 1935, e em Jezebel, de 1938.
Era extremamente temperamental, tornaram-se públicas suas discussões com Jack Warner sobre salários e roteiros. Saiu da Warner em 1949 e no ano seguinte fez “A malvada”. Durante a década de 60 fez filmes de baixo orçamento, dos quais “O que aconteceu a Baby Jane?”, de 1962, onde ela protagonizou com sua rival (nas telas e na vida) Joan Crawford. . Tornou-se presidente da Academia em 1941 e concorreu a 10 Oscars como melhor atriz. Em 1977 recebeu o American Film Institute pela sua carreira.
Bette faleceu em 1989, aos 81 anos, depois de vários derrames cerebrais.
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