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terça-feira, 6 de março de 2012

Mary Astor







Nascida Lucile Vasconcellos Laghanke em Illinois, no dia 03 de maio de 1906 e falecida em Los Angeles no dia 25 de setembro de 1987, Mary Astor foi uma atriz americana.
Filha de um imigrante alemão, Otto Ludwig Langhanke, e de uma americana, Helen Marie Vasconcellos, descendente de portugueses e irlandeses, Mary iniciou sua carreira no cinema com pequenas participações, e muitas vezes não creditada, em 1921, no filme Sentimental Tommy ("Tommy, o Sentimental"), aos 15 anos de idade, em uma cena que acabou sendo cortada do filme.
Fez a partir de então pequenos papéis, até que em 1924 John Barrymore a impôs como sua parceira no filme Beau Brummel ("O Belo Brummel"). Teve uma vida agitada: um tempestuoso caso com Barrymore, quatro casamentos, dois filhos, foi vítima do alcoolismo e teve uma tentativa de suicídio. Quando foi ao tribunal lutar pela custódia da filha, na década de 30, a revelação de seu diário íntimo foi um dos grandes escândalos da época, e sua carreira sofreu uma queda. Teve uma filha com o segundo marido, e um filho, Antonio, do terceiro casamento com Manuel del Campo.
Escreveu duas autobiografias: "My Story" e "Life on Film", mas após uma doença cardíaca, começou a escrever novelas, num asilo para artistas, na Califórnia.
O trabalho da atriz, seja como heroína ou como vilã, misturava sempre sua beleza sombria com sensualidade. A consagração veio em 1941, com o Oscar de melhor atriz coadjuvante pela atuação no filme "The Great Lie" (“A Grande Mentira”). Faleceu em 1987, vítima de ataque cardíaco.

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