Páginas

domingo, 31 de julho de 2011

Marlene Dietrich

As pernas não são tão boas, mas eu sei o que fazer com elas.”

“Não sou uma atriz, sou uma personalidade.”

“Você pode disfarçar cuidadosamente 20 anos a mais na idade da mulher, mas ela não pode enganar um lance de escadas.”


 “Eu não tinha o desejo de ser uma atriz de cinema, de estar sempre interpretando alguem, ser bonita, alguém que fica constantemente ajeitando sua pestana. Isso tudo sempre foi um incomodo pra mim.”
“Eu não sou  um mito.”







Filha de um oficial prussiano, o tenente Louis Erich Otto Dietrich, Marlene ficou órfã de pai muito cedo.  Pouco tempo depois, sua mãe casou-se com o coronel Eduard von Losch, o qual foi morto durante a 1ª Guerra Mundial.
Antes de começar a trabalhar como corista e atriz para Max Reinhardt, em produções teatrais em Berlim e Vienna, nos anos 20, Marlene estudou violino.  Nesse período, atendeu a um curso de artes cênicas e iniciou sua carreira no cinema, participando de quase 20 filmes até 1930, quando foi descoberta pelo cineasta austríaco, Josef von Sternberg, que a colocou no papel principal do filme alemão, "O Anjo Azul", obtendo um estrondoso sucesso.  Marlene e Sternberg trabalharam juntos em seis outras produções, no período de 1930 a 1935, todas realizadas em Hollywood: "Marrocos", "Desonrada", "O Expresso de Shanghai", "A Vênus Loura", "A Imperatriz Galante" e "Mulher Satânica".
Promovida à rival de Greta Garbo, tornou-se uma grande estrela, embora sua carreira tenha enfrentado problemas no final dos anos 30. Convidada por Hitler a protagonizar filmes pró-nazistas, recusou o convite e se tornou cidadã americana.  Durante a 2ª Guerra, esteve com as tropas aliadas em algumas frentes de combate, onde cantava para divertir e aliviar as dores dos soldados.  Assim, descobriu um dom que poderia explorar: sua voz.
Terminada a guerra, foi condecorada com a "Medal of Freedom", em 1947.  A partir de 1951, paralelamente à sua carreira no cinema, Marlene passou a se apresentar em shows do Sahara Hotel, em Las Vegas.
Em 1961, protagonizou o filme "O Julgamento de Nuremberg", que tratava do holocausto e do tumultuado julgamento que condenou os grandes líderes nazistas.  Em 1962, voltou à Alemanha, mas não agradou a todos, chegando a ser chamada de traidora em pleno aeroporto por nazistas remanescentes.
Em 1979, atuou em seu último filme, o alemão "Apenas um Gigolô", dirigido pelo cineasta inglês, David Hemmings.  Embora com status de estrela bem-sucedida, Marlene não foi uma atriz premiada, sendo indicada apenas uma vez para o Oscar de Melhor Atriz, por seu desempenho em "Marrocos", perdendo a estatueta para a atriz canadense, Marie Dressler, por sua atuação em "Lírio do Lodo".
Marlene casou-se, em maio de 1924, com o assistente de diretor Rudolf Sieber, um católico romano que mais tarde tornou-se diretor da Paramount Pictures na França, sendo mãe de sua única filha, Maria Riva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe Seu Comentario